04/10/2009

a ação como fim

Sentei no banco. Se fosse no canto, estaria convidando quem passava para que se juntasse a mim. Como sou reservada, preferi ocupar o meio. E ainda assim, meus pertences espalhados cobririam o espaço restante.
Outras pessoas apenas queriam que o tempo passasse, que não fosse a hora preguiçosa entre o almoço e o começo da tarde.
Eu, entretanto, preferiria que tudo parasse. Todos na mesma posição. Silêncio e sem pensamentos. Vazio reflexivo e absolutmente pacífico. Pois é na ação que as coisas acabam.

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